segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Balanço de Leitura 2009

O fim de ano aproxima-se e é tempo de balanços. Hoje resolvi efectuar o primeiro, dedicado às leituras pessoais. Foi um ano muito bom neste capítulo. Descubri o Salman Rusdhie (Shalimar, o Palhaço; Os Filhos da Meia Noite; A Feiticeira de Florença; Grimus) que muito me satisfizeram. Haja mais destas colheitas. Definitivamente vou continuar a explorar.
Este foi igualmente o ano do "tijolo" 2666 de Roberto Bolaño. Um excelente livro, que vale a pena explorar. Pena a decisão de o tornar num livro único, com o inconveniente do peso do livro daí decorrente.
O Túnel de Ernesto Sabato foi também uma obra que li com muito agrado.
Mas também houve decepções (O Rastro do Jaguar de Murilo de Carvalho foi o maior deles) e enganos (The Shack de William P. Young)
Resta a esperança de que em 2010 haja mais tesouros por descobrir e que alguns deles se encontrem na pilha das obras adquiridas e por ler :-)

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Itália (Florença e Siena)

Longa foi a ausência. Sinto, na verdade, que pouco aconteceu que valha a pena relatar... Bom, também não é bem assim: no entretanto até deu para ir a Itália (Florença e Siena), que merece o devido destaque. Locais de grande história (em Florença é possível ver ao vivo a estátua de David, que é de cortar a respiração!), onde cada pedrinha tem muito que contar. Museus e mais museus, Duomos de grande impacto, fizeram valer a pena a viagem. Infelizmente, o tempo passa demasiado depressa, pelo que os cinco dias do passeio pareceram um fogacho. Já suspiro por nova "escapadela".

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Silêncio

A não escrita nestas páginas, por um período significativo, resulta num silêncio que pode estragar os objectivos inicialmente traçados. No entanto, a actividade é assassina e impede grandes veleidades ou esperanças que tal se altere. Resta ter paciência e procurar combater a situação.
De relevo, na actividade, a necessidade de dar a cara por decisões difíceis que mexem no futuro de muitas pessoas. A reflexão condiciona a vontade de continuar. De positivo o desafio que recebi, para assumir novas responsabilidades. Resta saber se a resposta for positiva, se estarei à altura do caderno de encargos...
A finalizar, a satisfação de ir passar o resto da semana a Florença. Apesar de ser trabalho, não deixarei de fazer turismo :-)

sábado, 24 de outubro de 2009

Dia de reclamações

Hoje foi um dia reservado à produção de reclamações (e acabo de me lembrar de mais uma que ainda vou ter de elaborar!). Não entendo como é que as empresas em Portugal funcionam, mas o que é certo é que sempre que com elas tenho de me envolver, inevitavelmente deparo com situações que merecem a minha total reprovação. Dos casos em questão, um é manifestamente caricato. Aderi ao serviço CLIX em Julho (com fidelização por ano e meio) e ao fim de 3 meses já não sou cliente! Tudo porque nunca conseguiram garantir-me um sinal de qualidade, apesar de mais de 10 visitas técnicas efectuadas, em que tudo foi substituído. A gota de água, confesso, foi quando no dia 20 de Outubro me ligaram da CLIX, para o meu número CLIX, numa campanha de angariação de novos clientes, pretendendo saber se... queria ser cliente CLIX! De bradar aos céus. Não resisti e desisti. É verdade que agora estou sem nada (o que no século XXI parece pré-histórico) mas pelo menos estou aliviado.

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Silence that hurts

For the first time since I began this blog, I decided to write in English. Unfortunately, I'm not an expert but it is comprehensible because I have learned only two years and... almost thirty years ago. It doesn't matter. After some time out from these lines, I choose to return in English, just to enable to touch more people. Let us see what happens :-).
My silences are easily explained: work, work, work. There's no time left during week days. But today, as my wife's parents are visiting us, homework is downsized :-). That enabled me to think is some personal matters and... almost immediatly I remembered the American AFS student that we took care last year. After ten months of an interesting experience, she returned home and... never more wrote a word. We are very sad. Her silence hurts. What shall we do?

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Visita ao Buddha Eden

Finalmente arranjei um tempinho e lá fui de passeio até ao Carvalhal, perto do Bambarral, sito em Portugal (que estranha coincidência de terminações!), onde de repente parece que cruzámos a barreira do espaço tempo e... aterrámos num parque chinês: o Buddha Eden. Um lugar ainda em construção, mas que merece ser visitado. A grande concentração de estatuaria oriental, num espaço/jardim agradevelmente verde, constitui, sem dúvida, um espaço de lazer agradável. Para quem nunca visitou, aqui fica uma pequena amostra. Vá que não vai ficar desiludido.

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

O regresso do companheiro

O mês de Setembro foi deveras complicado, tendo-me deixado quase sem tempo para respirar e... navegar. Como tal, a consequência foi este silêncio prolongado. Mas aqui estou, no arranque de um fim de semana prolongado, esperançoso de que possa dar para descansar e para recuperar algumas das tarefas "penduradas". Talvez uma das poucas coisas boas que consegui fazer foi buscar o cão, o meu querido companheiro de andanças matinais, que se encontrava em casa dos sogros (desde que saímos para Porto Santo). É ele que me assegura alguma energia para me levantar tão cedo... E ainda há quem duvide que o cão é o melhor amigo do homem!

domingo, 20 de setembro de 2009

Partida de ténis ao início do dia

Aqui estou eu a escrever, desta feita bem cedinho, nesta estranha forma de aquecer os dedos antes de mais uma partida de ténis com a prol. É bom poder fruir umas horitas de lazer, num esforço matinal com a descendência a tentar fazer melhor (a "bater" como se costuma dizer) o pessoal sénior. Talvez tenha culpas no cartório, pelo facto de o ter iniciado tarde nestas partidas familiares, mas parece-me que ainda vai demorar algum tempo até que se verifique um verdadeiro destronar. O pior é a idade, que vai sempre aumentando. E o tempo não perdoa.

sábado, 19 de setembro de 2009

Fim do Verão

O tempo, como de costume, não pára um segundo para reflectir, não espera por ninguém, não olha a meios. É um contínuo seguir em frente, dê por onde der, faça chuva ou faça sol. Resultado: o Verão já era...
Agora que me estava a habituar a ele, que me estava a saber bem andar de manga curta, que não custava levantar cedo, que anoitecia tarde... tudo está a mudar. A calma passa a fresco, o fresco a frio, a luz passa a penumbra e esta perturba a alma. Houvera por aí um controlo remoto e eu vos diria: haveria de me esquecer e... fazer stop no pino do verão :-)

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Parafernália legal

Todos os dias saem novas leis que condicionam de forma significativa o trabalho corrente e administrativo. A implicação deste afã legislativo, com eleições cada vez mais próximas, é algo que não sei se alguém sobre ele se debruçará. Mas uma coisa tenho a certeza: só mesmo os políticos e os burocratas para elaborarem castelos legais, completamente longe da realidade dos que se encontram "em campo", sem se preocuparem com a sua aplicabilidade. Quem as usa que dane... Às vezes penso que é triste viver num país assim.

sábado, 12 de setembro de 2009

Foi um ar que lhes deu...

As férias são momentos indispensáveis para a recuperação e preparação para um novo ano de trabalho. Não fossem elas e andaríamos por aí sistematicamente a arrastarmo-nos, contribuindo ainda mais para a baixa produtividade nacional. Pena é que, nestas alturas, o relógio opte por nos pregar uma partida e decida desandar por ali fora e... quando damos por nós, as férias já eram. Neste ano, a opção recaiu sobre uma ida até um local que desconhecia: Porto Santo. E a surpresa foi boa: boa comida, excelente praia, deliciosa areia, descanso absoluto. Pena as sistemáticas núvens, que teimaram em estar sempre presente!

segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Guerra nas trevas

Eis um ataque inesperado: vindos do nada, no meio do escuro, temos sido vilmente atacados, sem dó nem piedade. Verdade seja dita, que a retaliação não pode ser considerada desprezável, uma vez que já causámos mais de uma dezena de baixas. No entanto, os ataques parecem coordenados. Por cada invasor abatido, logo aparece um novo elemento, que nos consegue sempre apanhar desprevenidos. E tudo volta ao início... E o pior de tudo é que nem as armas químicas resultam! Malditos mosquitos de Porto Santo...

domingo, 30 de agosto de 2009

Porto Santo

A opção de passar uns dias de férias num local desconhecido é sempre uma aventura: porque não se conhece, porque pode não ser tão bom como o pintam, porque o tempo pode não estar bom, etc. Mas a escolha deste ano, de uma semana de completo lazer na ilha de Porto Santo está a revelar-se melhor que o esperado (só com um senão: o tempo): ele é a calma, ele é a comida, ele é a praia... A repetir!

sábado, 22 de agosto de 2009

Dia de férias deve ser assim

Mais um dia de férias, dedicado ao que gosto: passeio que incluiu uma pequena reportagem fotográfica; banhos de água e de sol; sesta; leitura. O tempo passa, mas não se arrasta. Pena não se conseguir retardá-lo...
Do bom que levamos desta vida, os prazeres e as lembranças, de hoje não me poderei queixar. Resta a esperança que os dias que estão para vir não fiquem atrás... E que o sol e o tempo possam ajudar! Que venha o calor, que para mim é verdadeiramente bem vindo.

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Primeiras leituras de Verão

Finalmente começaram as férias e pude assim dedicar já algumas horas a um dos passatempos favoritos: ler. Nesta questão das leituras, sou como todos os leitores: tenho preferências, tenho esperanças, tenho desejos. Uma vez são excedidos (e como custa ver chegar o fim do livro, dando comigo a questionar onde irei agora encontrar uma obra que me traga igual satisfação), outras completamente frustados. Neste meu arranque, comecei mal. Agarrei uma obra que me ofereceram (e que confesso, não compraria) do Carlos Ruiz Zafon: A Sombra do Anjo. Uma verdadeira decepção. Além da temática ser praticamente a mesma do livro anterior, a obra está cheia de falhas, de incongruências, de incoerências (sendo o capítulo 17 do Livro 1 um péssimo exemplo). Verdadeira publicidade enganosa. Resta-me o consolo da leitura de hoje: uma obra do Mia Couto (E se Obama fosse Africano e Outras Interinvenções), autor maior do continente africano. Veremos agora o que me trará o Grimus do Salman Rushdie. Depois vos direi...

terça-feira, 18 de agosto de 2009

Falta de inteligência?

Considero-me um interessado não fanático e assumo que gosto de assistir a um jogo de futebol europeu (o que já não acontece com os nacionais), principalmente quando se trata de jogos onde intervêem equipas portuguesas e mesmo quando nenhuma delas é o clube do nosso coração. Essa a razão que me levou a assistir ao Sporting-Fiorentina. De todos os episódios relacionados com o jogo, houve um que não me sai da retina. falo, claro, do lance que levou à expulsão do jogador do Sporting. Como é possível que alguém que seja tão bem pago por um clube, não tenha o discernimento ou a inteligência para compreender que não pode fazer o que fez, ainda por cima quando já estava "amarelado". Não sei como classificar o acto. Sei, isso sim, que se fosse funcionário de qualquer outro tipo de empresa, sofreria decerto as merecidas consequências!

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Um livro pouco interessante

Finalizei hoje a leitura de um livro que me ofereceram: Pássaros sem asas, de Louis de Berniéres. Não é que a dimensão importe (se o livro é bom, quanto maior melhor), embora a deste me tenha retraído um pouco (convém salientar que assumo que tenho uma dificuldade: raramente sou capaz de abandonar uma leitura sem ser na última página...). Nas lombadas, frases bombásticas: genial, obra-prima, imperdível, etc., que só fez crescer a motivação e o interesse. Infelizmente este é um daqueles livros que bastou ler algumas páginas para perceber que não era o meu género. Mas, mesmo não o sendo, sinto que é verdadeira publicidade enganosa a ideia que transmitem. Numa posição pouco usual (quem sou eu para assumir um papel de crítico) eis-me a dar um conselho: mantenham-se longe... que não perdem nada.

terça-feira, 11 de agosto de 2009

Mês de Agosto no seu melhor

Hoje foi mais um daqueles dias de trabalho a meio gás. Este querido mês de Agosto é o que nos faz: uma moleza, um torpor, que mesmo que queiramos, não conseguimos levar as tarefas a sério. Resultado: vá de pegar na máquina fotográfica e lá congelei mais uns momentos para o meu baú. É o que dá estar rodeado de tanta coisa bonita. Só é pena a total falta de jeito para a tarefa. O que me vale é que não dependo delas para me alimentar e vestir. Aí sim, seria problemático.

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Vou tirando fotos...

Mais um dia de trabalho em pleno mês de Agosto. Este é um período que nos deixa sempre de semblante carregado: enquanto a generalidade se dedica ao gozo das suas férias, os que não as podem gozar neste período ficam de "humores carregados". É verdade que a nossa vez ainda vai chegar. É também verdade que, quando ela chegar, os outros encontrar-se-ão a atravessar o não menos horroroso período do "stress pós-férias" (será a nossa vez de sorrirmos :-). No entretanto, opto por me ir dedicando a um dos meus entreténs favoritos - não lhe chamo hobby, já que tal me pareceria pretencioso - que consiste em sempre que posso agarrar na máquina fotográfica e... sair por aí a disparar. Eis um bom exemplo de Marvão, tirada ontem (terra que, quem não conhece, não sabe o que perde!).

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Péssimo início de relação

Hoje estou mesmo chateado com o Engº Belmiro e a sua empresa. Então não é que estou já há 15 dias (santo deus, no séc. XXI, isto é uma verdadeira eternidade) sem sinal de TV, telefone e Internet? E tudo porque decidi (em má hora, já não tenho dúvidas) mudar-me para a CLIX. Relativamente à má qualidade do serviço, apetece-me dizer que este é um dos casos que "antes de o ser já o era". É verdade que já descarreguei muito do meu fel nos operadores, os tais que nunca têm a culpa mas são quem sente o destilar de todas as fúrias. Benza-os deus... Só me apetece mesmo dizer que já não estou interessado e... partir para outra. E porque não?

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Que lua...

Noite de lua cheia. De imediato nos vem à memória esses clássicos da literatura e do cinema. Há sempre algo de mágico numa noite destas (e pensar que foi numa delas que me declarei apaixonado :-), que nos leva a reflectir e nos deixa, de certa forma, deslumbrados. Decidi-me pela fotografia: saquei da máquina e do tripé e... isso é que foi disparar. Confesso é que os resultados não foram os desejados. O pior, é que não entendi a razão para tal problema (tenho que ser mais estudioso ou... esperar por mais dinheiro para comprar uma lente melhor :-( Outro dos problemas foi a melgaria... Se não desistisse depressa, creio que ficava "furado". Assim se demonstra, que no melhor ambiente... cai a picada. Mas deixo-vos uma amostra :-).

terça-feira, 4 de agosto de 2009

A gripe do momento

Devido à propalada crise que aí vem, com a disseminação generalizada e a consequente pandemia, as instituições portuguesas dedicam-se no presente ao desenvolvimento desenfreado de Planos de Contingência, para a correcta gestão da crise. Claro que estes planos impõem gastos (nada dispiciendos, convém realçar...) que alguém tem que suportar. E, claro, não haverá reforços orçamentais para o facilitar...
É nestas alturas que me dá ganas de pedir a um Jornalista (com letra maiúscula) que investigue o assunto e averigúe por que é que num país como o Canadá, muito mais rico que o nosso e muito mais afectado já no presente, ninguém se preocupa com Planos de Contingência. Será que são inconscientes? Ou há outros interesses por trás? Aguardo respostas, por quem mas possa dar...

domingo, 2 de agosto de 2009

A busca do instantâneo de qualidade

Definitivamente tenho de me dedicar ao estudo da máquina fotográfica. A aquisição de uma boa máquina impõe que a qualidade das fotos tiradas melhore. Mas isso só acontecerá se: me dedicar à leitura do manual (não pode ser só disparar, certo?) e compreender as inúmeras opções/funções que me são disponibilizadas; se ganhar a precepção do que é um "bom instantâneo". E esta é a parte mais difícil: uma boa fotografia tirada por terceiros parece que está facilmente ao nosso alcance. Puro engano! Arte é arte e sempre o será. Há quem tenha jeito e... quem se esforce. Este é definitivamente o meu caso (e tenho mesmo de me esforçar muito, já que o jeito parece ser muito pouco).

sábado, 1 de agosto de 2009

Alterações climáticas

Para começo de mês de Agosto, um dia de chuva e pouco calor, traz-nos de imediato à lembrança o apregoado "efeito de aquecimento global" do planeta. Muitos dirão: "Precisamente. Eis os efeitos das alterações climáticas". Eu cá continuo céptico. Não nego que por vezes me deixo arrastar pela "paranóia" geral. Mas depois, faço um esforço e... lembro-me de uns verões esquisitos lá para o passado; lembro-me de uns invernos (o de 1981!) frios "pra burro", em Lisboa; verões escaldantes (o de 1982, com temperaturas de 42 ºC)... Nessa altura não se associava tais anormalidades ao CO2. Hoje não se fala de outra coisa. Não será este um problema clássico, conhecido na Engenharia como "período de retorno" elevado? às vezes apetece-me estudar sobre o assunto... Mas é Agosto! É tempo é de descansar... e do bom tempo, que escasseia!

segunda-feira, 27 de julho de 2009

Desabafo

O tempo passa numa tal fúria que, quando a intensidade do trabalho aperta, nem consciencializamos como ele se perde. Vários dias passaram desde o meu último contributo, muitos acontecimentos marcantes fizeram história (pessoal), pelo que algo mudou em mim. Confesso, nomeadamente, que estou preocupado com a forma como as instituições públicas efectuam o seu trabalho, desconsiderando ou negligenciando os seus utentes. Sou prova disso. Mas, infelizmente, reclamar já não é solução: ao transformar-se num lugar comum, já ninguém lhes liga. Apenas contam para as estatísticas! Há que mudar esta situação. Vou trabalhar para isso a partir de amanhã...

segunda-feira, 6 de julho de 2009

Mega evento

Hoje, inevitavelmente, o dia fica marcado pelo evento CR9. Não é que me interesse muito o tema, mas não posso ficar indiferente ao fardo que se está a depositar no jogador. Se ele aguentar e vingar, ficará, pelo menos para mim, demonstrada a qualidade e fibra de que parece ser feito. Tal calará a discussão sobre os milhões mobilizados no negócio, por mais "criminosa" que seja a quantia. Só é pena é que na nossa selecção não possamos contar com ele ao nível do que necessitamos (e nem precisava ser ao seu melhor nível, que já nos ajudava muito...).

sábado, 4 de julho de 2009

Estado de espírito

Hoje sinto-me verdadeiramente à beira do colapso: estou arrasado, com inúmeros trabalhos pendentes, outros que importa iniciar... E a energia começa a estar esgotada. Qual pilha recarregável com começa a estar viciada, o descanso normal e natural parece já não ser suficiente. Que venham as férias rapidamente, caso contrário... não serão necessárias! Claro que se sentisse que havia ajuda, talvez que as coisas fossem diferentes. Mas isso é como uma espécie em vias de extinção!

terça-feira, 30 de junho de 2009

Votações e resultados

Quando se pretende discutir um assunto, num órgão colegial, considero que o mais importante é que a informação relevante seja disponibilizada antes, de forma a que todos se possam sentir verdadeiramente esclarecidos e, após a discussão e troca de opiniões, a votação resulte séria e corresponda ao verdadeiro interesse das instituições. O que pensar quando, por lapso, não se registou o sentido de voto de todos os participantes e apenas o resultado e, posteriormente se solicita o esclarecimento aos votantes e... os resultados são totalmente diferentes? Temo que tal possa ser resultado de uma votação em que a participação foi, no mínimo, leviana. Preocupo-me, quando tal acontece!

sexta-feira, 26 de junho de 2009

Semana horribilis

Acaba de acabar uma verdadeira semana horribilis. Como é possível poder ocorrer uma tão grande concentração de assuntos problemáticos na semana de trabalho de um funcionário? Será resultado da sua incompetência? Serão os astros que se desalinharam? Até creio que tal dava para o desenvolvimento de um estudo de formação avançada... É que ainda por cima, importa não esquecer, estamos naquele período em que as férias estão quase a chegar, mas nunca mais chegam. É mesmo de rebolar no chão a chorar...

terça-feira, 23 de junho de 2009

Actividades de gestão

Sinto-me verdadeiramente surpreso com os resultados de um inquérito que promovi relativamente ao desempenho de actividades de gestão e ao sentimento do peso que têm na actividade do dia a dia. Não só muitos consideram que nas outras instituições tal não acontece, como ela serve de desculpa para o não executar de actividades que nem se questionaria que o não fossem. Mais uma vez senti que não me encontro no local certo, nos tempos que correm. É que mudar a mentalidade de pessoas acomodadas é um trabalho de Hércules, para o qual é necessário ter-se a energia dos 30 anos... que já lá vai.

domingo, 21 de junho de 2009

Dores do crescimento

Sinto-me desiludo. Após batalhar vários anos, lutando pela construção de uma estrutura em que me reveja e em que gostasse que todos se sentissem "em casa", verifico que quanto mais a estrutura cresce, menos familiar se torna, maiores são as tensões de rotura que se instalam. Serão as pessoas que estão mais velhas (e por isso mais "instaladas") ou a estrutura que não corresponde ao que se pretendia? Não sei qual delas será. Mas que o desagrado começa a grassar entre todos, é evidente. A cura? Provavelmente o meu afastamento...

sexta-feira, 19 de junho de 2009

Provedor do estudante

Qual deve ser o perfil de um provedor o estudante? Esta foi a grande questão do dia, em sede dos órgãos da instituição. Tenho a lamentar que a visão do corpo docente foi diametralmente oposta à dos alunos. Os primeiros consideram necessário que seja alguém com estatuto, independente, com currículo. Os segundos acreditam que deve ser um antigo aluno, que os represente, que conheça os seus problemas. Na minha opinião essa é a diferença entre um mediador e um representante. Parece que não se falou a mesma linguagem...

quinta-feira, 18 de junho de 2009

Uma pequena lição

Estamos sempre a aprender com a inflexibilidade dos outros. E o que aprendemos, nem sempre é positivo. Esta semana pude confrontar-me com uma situação sui generis: necessitei que um colaborador promovesse um ajuste (uma redução), numa proposta por si produzida, de forma a que a mesma obedecesse a um dado máximo estabelecido. A sua reacção, após reflexão, foi de recusa, de inflexibilidade, de reacção negativa. Nem sequer parou para pensar. E mal sabia ele que a proposta já obedecia aos limites impostos... É sempre bom verificar se os colaboradores pensam... e como o fazem :-)

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Imagens de morte no telejornal

Hoje fiquei espantado como uma morte de uma mosca pode constituir notícia! É verdade que morte é sempre morte e até veio a lume depois de outra bem triste, envolvendo crianças. Mas fará sentido despender tempo de antena com um político famoso matando uma mosca e pretendendo depois continuar placidamente a entrevista que efectuava? E nem o grande plano do cadáver se pode dizer que faltou! Confesso que o que me incomodou foi o facto do político nem sequer se ter preocupado em lavar as mãozitas...

terça-feira, 16 de junho de 2009

Nem sempre se ganha

O sentimento associado à perda de um desafio em que nos empenhámos ao máximo, é sempre de desilusão e de desânimo. A incompreensão dos nossos pares pela nossa visão, traduz-se sempre num ostracismo interior face ao grupo: não nos revemos no que o grupo se revê! Será que somos nós que estamos errados ou os outros que não têm a nossa capacidade visionária? E o que aconteceria se a nossa tivesse sido a proposta vencedora? Complicado e, fortunadamente talvez, sem resposta.

segunda-feira, 15 de junho de 2009

Fórmula desconhecida

Dia duro: cheio de reuniões, menos decisões, onde a vontade democrática das maiorias (de mais um) se impõem quais ditaduras. O velho problema da pontualidade esteve bem presente. Poucos são os que cumprem os horários estabelecidos, fazendo grassar um sentimento de desperdício aos restantes. E isso é novidade? Claro que não... O principal problema reside na descoberta de uma fórmula que impeça que tal aconteça, que ainda não me foi apresentada. Dão-se alvíssaras...

domingo, 14 de junho de 2009

Promessa de final de projecto

Os sentimentos das pessoas são sempre muito diversos. A forma como reagimos ou entendemos as mesmas situações, originam diferentes visões, posturas, reacções, muito fruto da nossa educação e cultura. Este é um assunto que importa acautelar caso pretendamos relacionar-nos com alguém que não conhecemos, oriundo de outra cultura ou país. Dou como exemplo o acolhimento de um estudante AFS. Acredito que cada caso seja um caso. Para quem o faz pela primeira vez, irão ocorrer um sem número de dúvidas e de incertezas, para as quais parece não existir, infelizmente, aconselhamento. Este é, por isso, um assunto que irei procurar aqui analisar, através do recurso à minha recente experiência. Vejamos se conseguirei ser objectivo e abrangente.

sábado, 13 de junho de 2009

Formações com sentido?

Uma instituição de ensino superior deve, cada vez mais, apostar em formações que garantam um futuro aos seus diplomados. Infelizmente, cada vez menos parece que isso depende delas. Por um lado, são os alunos que fogem, como o "diabo da cruz", das formações que exigem responsabilidade e rigor, quase todas dependentes da matemática, da física e química, da biologia... Por outro, a tutela tem um discurso que tende a parecer concordante com as necessidades gritantes do tecido empresarial, mas que nada parece fazer ao nível do ensino obrigatório (onde tudo se prepara e de que tudo depende). Como podem, assim, as instituições formar quadros sem alunos, ter docentes ser formandos, dar resposta aos pedidos do mercado sem diplomados?

sexta-feira, 12 de junho de 2009

Um AFS no nosso lar

O acolhimento de um estranho, em nossas casas, durante um ano lectivo ao abrigo do programa AFS, é um desafio imenso (pelo menos para quem nunca o experimentou). Da experiência em que participei, pude aprender muito, pude consciencializar que é enorme a responsabilidade por alguém que não conhecemos (mas que vamos conhecendo), concluí que a despesa não é nada desprezável e que são inúmeras as variáveis condicionantes. Por elas, muita coisa pode correr bem, mas também é certo que podem correr mal. Aqui, creio que a própria associação portuguesa (Intercultura), devido à sua carolice, age de uma forma que parece leviana, podendo caracterizar-se o seu acompanhamento por um "não acompanhamento". Esta é uma faceta que importa alterar: a realização de visitas periódicas às famílias de acolhimento, produzindo balanços, ajudando a ultrapassar barreiras, é uma necessidade, sem querer dizer que tal signifique intromissão.
O resto (o relacionamento entre o estudante e a família, as idiossincrasias de cada um, a descoberta das diferenças culturais, a partilha e os laços que se criam) tudo é positivo e muito enriquecedor. Aconselho vivamente a experiência.

quinta-feira, 11 de junho de 2009

Primeira ida à praia (do ano)

Um dia de sol, de calor, foi o chamariz par uma ida à praia, em família. Escolhemos uma praia a Norte de Lisboa e para lá fomos passear (incluindo um pic-nic no menú... e ainda há quem não goste desta altura do ano!). Apesar de não haver uma multidão, muitos espojavam-se na areia, qual lagartos a apanhar sol. Poucos arriscavam molhar os pés, numa água muito fria. Ao largo, as corvetas da Marinha e um helicóptero manchavam literalmente a paisagem (aqueles cinzas no meio dos límpidos azuis do mar e do céu, pareciam nódoas). Procuravam afincadamente um corpo perdido algures no mar, ao que parece desde o dia de ontem. Nada consegue ser perfeito: na alegria de muitos há sempre a tristeza de alguns. O passeio foi, no entanto, retemperador. Mais um benefício destes feriados. Que venham mais.

quarta-feira, 10 de junho de 2009

Dia de descanso

Feriado nacional, dia de comemorações para uns (poucos), dia de descanso para a generalidade. Cada vez mais me questiono sobre a razão de existência de alguns dos feriados existentes no nosso calendário. Creio que se perguntássemos às pessoas o que se comemora amanhã (dia 11 de Junho) a generalidade responderia que desconhece. Então, para além do descanso que este tipo de data possibilita, que quando se junta a fins de semana é tão propiciador das conhecidas "pontes" com as consequências gritantes para a produtividade que todos conhecemos, porque é que continuam a ser comemorados? Claro que este é um assunto "desalinhado", muito incómodo de ser discutido. Deveria ser para isso que os políticos são eleitos, mas todos sabemos que tal não é assim...

terça-feira, 9 de junho de 2009

Prognóstico

Na véspera de um fim de semana a meio da semana (que pode ter muito de improdutivo, mas pode permitir uma deliciosa escapadinha, quanto mais não seja um piquenique num lugar isolado e tranquilo) delicio-me a pensar no que poderei fazer. E asseguro que esta é sempre a melhor parte do lazer: o antes é muito mais delicioso (tudo está para acontecer) do que o depois. E tudo porque não podemos estiiiicar o tempo. Grr...

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Quando a poeira assenta...

No dia seguinte às eleições, os temas de conversa ficam invariavelmente agarrados às interpretações ou comentários aos resultados (mesmo com desenvolvimentos sobre o despedimento do Quique...). O meu gosto pela estatística leva-me a olhar para a questão das sondagens e questionar o porquê do erro sempre mais grosseiro nas previsões à direita. E aí, sem ser inovador, estou certo que a verdade passa pela maior dificuldade de alguém se assumir de direita, mesmo perante um inquérito telefónico. Essa dificuldade introduz informação errada no sistema e, consequentemente, o deturpar dos resultados. Há que começar a introduzir factores correctivos...

domingo, 7 de junho de 2009

Dever ou direito?

Acabado de exercer o meu dever de eleitor, num acto que prevejo morno e desinteressante e que apenas poderá aquecer lá para a noite (em hora de comentários, de declarações de vitória ou derrota dos candidatos), estranho o desinteresse colectivo pelo exercício de um direito dito tão desejado. Comungo de algumas das ideias por aí distribuídas, que podem existir formas de aumentar a participação dos eleitores. E isso não seria positivo?

sábado, 6 de junho de 2009

O ensino superior encontra-se, sem sombra de dúvidas, numa fase de grandes mudanças. É verdade que nem tudo o que se tem decidido está correcto (os graus são atribuídos pelas instituições não pela sua competência mas sim pelo seu nome!) e que em todos os processos de mudança, os receios dos intervenientes são sempre elevados. Importaria, por isso, haver capacidade de diálogo e de liderança, para que a mudança pudesse ser de sucesso. Infelizmente, não tem sido essa a postura do Ministério...

E eis-nos em período de reflexão

Não sei bem porquê, este sempre foi o meu dia preferido dos actos eleitorais. Depois da algazarra que costuma ser a campanha eleitoral (embora nesta não sei se poderá dizer-se que houve grande ruído...) e antes do dia da votação, sinto-me inevitavelmente no "olho do furacão": uma calma estranha, algo instável, expectante, à espera das decisões. Amanhã sei que estarei frustrado: não pelos resultados (ganhe ou perca o partido em que irei votar, são eles sempre que ganham e eu que perco...), mas pela falta de participação. E pensar que se todos tivessem votado, os reultados poderiam ter sido completamente diferentes...

sexta-feira, 5 de junho de 2009

Pontualidade... ou a falta dela

Infelizmente sou um dos que padece da falta de pontualidade dos restantes. Em cada espera, dou comigo inevitavelmente a pensar na quantidade de horas que os que não são pontuais sonegaram aos restantes, pelo seu inaceitável comportamento. O mais estranho de tudo é que, no que a órgãos colegiais diz respeito, a única solução passa pelo atraso colectivo: é que as reniões não podem começar sem quórum! Onde se pode encontrar uma boa solução para este problema?

quinta-feira, 4 de junho de 2009

A difícil gestão do tempo

Hoje, nas instituições, o problema da correcta gestão do tempo é um factor cada vez mais importante, determinante e condicionante.
Importante, porque dele depende a satisfação dos que nela trabalham ou que com ela interagem.
Determinante, porque dele depende o sucesso num mercado cada vez mais agressivo.
Marcante, porque dele depende a própria imagem da instituição.
Cabe, por isso, aos dirigentes o difícil papel de atempadamente detectar os problemas e apresentar as melhores soluções para o ultrapassar.

quarta-feira, 3 de junho de 2009

Como poderemos mudar?

Se a degradação dos espaços públicos se pode considerar que varia inversamente com o nível cultural de um povo, o que pensar quando se visitam locais como a Avenida da Praia, no Barreiro? E logo um espaço que a natureza tanto favoreceu!

Porque tudo tem um começo!

Após muita hesitação, muita dúvida e, porque não, muita falta de tempo, decidi-me a aventurar-me a iniciar um Blog onde espero vir a verter algumas palavras. Não o faço por necessidade, não o faço por vaidade. Faço-o como experiência.