terça-feira, 30 de junho de 2009
Votações e resultados
Quando se pretende discutir um assunto, num órgão colegial, considero que o mais importante é que a informação relevante seja disponibilizada antes, de forma a que todos se possam sentir verdadeiramente esclarecidos e, após a discussão e troca de opiniões, a votação resulte séria e corresponda ao verdadeiro interesse das instituições. O que pensar quando, por lapso, não se registou o sentido de voto de todos os participantes e apenas o resultado e, posteriormente se solicita o esclarecimento aos votantes e... os resultados são totalmente diferentes? Temo que tal possa ser resultado de uma votação em que a participação foi, no mínimo, leviana. Preocupo-me, quando tal acontece!
sexta-feira, 26 de junho de 2009
Semana horribilis
Acaba de acabar uma verdadeira semana horribilis. Como é possível poder ocorrer uma tão grande concentração de assuntos problemáticos na semana de trabalho de um funcionário? Será resultado da sua incompetência? Serão os astros que se desalinharam? Até creio que tal dava para o desenvolvimento de um estudo de formação avançada... É que ainda por cima, importa não esquecer, estamos naquele período em que as férias estão quase a chegar, mas nunca mais chegam. É mesmo de rebolar no chão a chorar...
terça-feira, 23 de junho de 2009
Actividades de gestão
Sinto-me verdadeiramente surpreso com os resultados de um inquérito que promovi relativamente ao desempenho de actividades de gestão e ao sentimento do peso que têm na actividade do dia a dia. Não só muitos consideram que nas outras instituições tal não acontece, como ela serve de desculpa para o não executar de actividades que nem se questionaria que o não fossem. Mais uma vez senti que não me encontro no local certo, nos tempos que correm. É que mudar a mentalidade de pessoas acomodadas é um trabalho de Hércules, para o qual é necessário ter-se a energia dos 30 anos... que já lá vai.
domingo, 21 de junho de 2009
Dores do crescimento
Sinto-me desiludo. Após batalhar vários anos, lutando pela construção de uma estrutura em que me reveja e em que gostasse que todos se sentissem "em casa", verifico que quanto mais a estrutura cresce, menos familiar se torna, maiores são as tensões de rotura que se instalam. Serão as pessoas que estão mais velhas (e por isso mais "instaladas") ou a estrutura que não corresponde ao que se pretendia? Não sei qual delas será. Mas que o desagrado começa a grassar entre todos, é evidente. A cura? Provavelmente o meu afastamento...
sexta-feira, 19 de junho de 2009
Provedor do estudante
Qual deve ser o perfil de um provedor o estudante? Esta foi a grande questão do dia, em sede dos órgãos da instituição. Tenho a lamentar que a visão do corpo docente foi diametralmente oposta à dos alunos. Os primeiros consideram necessário que seja alguém com estatuto, independente, com currículo. Os segundos acreditam que deve ser um antigo aluno, que os represente, que conheça os seus problemas. Na minha opinião essa é a diferença entre um mediador e um representante. Parece que não se falou a mesma linguagem...
quinta-feira, 18 de junho de 2009
Uma pequena lição
Estamos sempre a aprender com a inflexibilidade dos outros. E o que aprendemos, nem sempre é positivo. Esta semana pude confrontar-me com uma situação sui generis: necessitei que um colaborador promovesse um ajuste (uma redução), numa proposta por si produzida, de forma a que a mesma obedecesse a um dado máximo estabelecido. A sua reacção, após reflexão, foi de recusa, de inflexibilidade, de reacção negativa. Nem sequer parou para pensar. E mal sabia ele que a proposta já obedecia aos limites impostos... É sempre bom verificar se os colaboradores pensam... e como o fazem :-)
quarta-feira, 17 de junho de 2009
Imagens de morte no telejornal
Hoje fiquei espantado como uma morte de uma mosca pode constituir notícia! É verdade que morte é sempre morte e até veio a lume depois de outra bem triste, envolvendo crianças. Mas fará sentido despender tempo de antena com um político famoso matando uma mosca e pretendendo depois continuar placidamente a entrevista que efectuava? E nem o grande plano do cadáver se pode dizer que faltou! Confesso que o que me incomodou foi o facto do político nem sequer se ter preocupado em lavar as mãozitas...
terça-feira, 16 de junho de 2009
Nem sempre se ganha
O sentimento associado à perda de um desafio em que nos empenhámos ao máximo, é sempre de desilusão e de desânimo. A incompreensão dos nossos pares pela nossa visão, traduz-se sempre num ostracismo interior face ao grupo: não nos revemos no que o grupo se revê! Será que somos nós que estamos errados ou os outros que não têm a nossa capacidade visionária? E o que aconteceria se a nossa tivesse sido a proposta vencedora? Complicado e, fortunadamente talvez, sem resposta.
segunda-feira, 15 de junho de 2009
Fórmula desconhecida
Dia duro: cheio de reuniões, menos decisões, onde a vontade democrática das maiorias (de mais um) se impõem quais ditaduras. O velho problema da pontualidade esteve bem presente. Poucos são os que cumprem os horários estabelecidos, fazendo grassar um sentimento de desperdício aos restantes. E isso é novidade? Claro que não... O principal problema reside na descoberta de uma fórmula que impeça que tal aconteça, que ainda não me foi apresentada. Dão-se alvíssaras...
domingo, 14 de junho de 2009
Promessa de final de projecto
Os sentimentos das pessoas são sempre muito diversos. A forma como reagimos ou entendemos as mesmas situações, originam diferentes visões, posturas, reacções, muito fruto da nossa educação e cultura. Este é um assunto que importa acautelar caso pretendamos relacionar-nos com alguém que não conhecemos, oriundo de outra cultura ou país. Dou como exemplo o acolhimento de um estudante AFS. Acredito que cada caso seja um caso. Para quem o faz pela primeira vez, irão ocorrer um sem número de dúvidas e de incertezas, para as quais parece não existir, infelizmente, aconselhamento. Este é, por isso, um assunto que irei procurar aqui analisar, através do recurso à minha recente experiência. Vejamos se conseguirei ser objectivo e abrangente.
sábado, 13 de junho de 2009
Formações com sentido?
Uma instituição de ensino superior deve, cada vez mais, apostar em formações que garantam um futuro aos seus diplomados. Infelizmente, cada vez menos parece que isso depende delas. Por um lado, são os alunos que fogem, como o "diabo da cruz", das formações que exigem responsabilidade e rigor, quase todas dependentes da matemática, da física e química, da biologia... Por outro, a tutela tem um discurso que tende a parecer concordante com as necessidades gritantes do tecido empresarial, mas que nada parece fazer ao nível do ensino obrigatório (onde tudo se prepara e de que tudo depende). Como podem, assim, as instituições formar quadros sem alunos, ter docentes ser formandos, dar resposta aos pedidos do mercado sem diplomados?
sexta-feira, 12 de junho de 2009
Um AFS no nosso lar
O acolhimento de um estranho, em nossas casas, durante um ano lectivo ao abrigo do programa AFS, é um desafio imenso (pelo menos para quem nunca o experimentou). Da experiência em que participei, pude aprender muito, pude consciencializar que é enorme a responsabilidade por alguém que não conhecemos (mas que vamos conhecendo), concluí que a despesa não é nada desprezável e que são inúmeras as variáveis condicionantes. Por elas, muita coisa pode correr bem, mas também é certo que podem correr mal. Aqui, creio que a própria associação portuguesa (Intercultura), devido à sua carolice, age de uma forma que parece leviana, podendo caracterizar-se o seu acompanhamento por um "não acompanhamento". Esta é uma faceta que importa alterar: a realização de visitas periódicas às famílias de acolhimento, produzindo balanços, ajudando a ultrapassar barreiras, é uma necessidade, sem querer dizer que tal signifique intromissão.
O resto (o relacionamento entre o estudante e a família, as idiossincrasias de cada um, a descoberta das diferenças culturais, a partilha e os laços que se criam) tudo é positivo e muito enriquecedor. Aconselho vivamente a experiência.
O resto (o relacionamento entre o estudante e a família, as idiossincrasias de cada um, a descoberta das diferenças culturais, a partilha e os laços que se criam) tudo é positivo e muito enriquecedor. Aconselho vivamente a experiência.
quinta-feira, 11 de junho de 2009
Primeira ida à praia (do ano)
Um dia de sol, de calor, foi o chamariz par uma ida à praia, em família. Escolhemos uma praia a Norte de Lisboa e para lá fomos passear (incluindo um pic-nic no menú... e ainda há quem não goste desta altura do ano!). Apesar de não haver uma multidão, muitos espojavam-se na areia, qual lagartos a apanhar sol. Poucos arriscavam molhar os pés, numa água muito fria. Ao largo, as corvetas da Marinha e um helicóptero manchavam literalmente a paisagem (aqueles cinzas no meio dos límpidos azuis do mar e do céu, pareciam nódoas). Procuravam afincadamente um corpo perdido algures no mar, ao que parece desde o dia de ontem. Nada consegue ser perfeito: na alegria de muitos há sempre a tristeza de alguns. O passeio foi, no entanto, retemperador. Mais um benefício destes feriados. Que venham mais.
quarta-feira, 10 de junho de 2009
Dia de descanso
Feriado nacional, dia de comemorações para uns (poucos), dia de descanso para a generalidade. Cada vez mais me questiono sobre a razão de existência de alguns dos feriados existentes no nosso calendário. Creio que se perguntássemos às pessoas o que se comemora amanhã (dia 11 de Junho) a generalidade responderia que desconhece. Então, para além do descanso que este tipo de data possibilita, que quando se junta a fins de semana é tão propiciador das conhecidas "pontes" com as consequências gritantes para a produtividade que todos conhecemos, porque é que continuam a ser comemorados? Claro que este é um assunto "desalinhado", muito incómodo de ser discutido. Deveria ser para isso que os políticos são eleitos, mas todos sabemos que tal não é assim...
terça-feira, 9 de junho de 2009
Prognóstico
Na véspera de um fim de semana a meio da semana (que pode ter muito de improdutivo, mas pode permitir uma deliciosa escapadinha, quanto mais não seja um piquenique num lugar isolado e tranquilo) delicio-me a pensar no que poderei fazer. E asseguro que esta é sempre a melhor parte do lazer: o antes é muito mais delicioso (tudo está para acontecer) do que o depois. E tudo porque não podemos estiiiicar o tempo. Grr...
segunda-feira, 8 de junho de 2009
Quando a poeira assenta...
No dia seguinte às eleições, os temas de conversa ficam invariavelmente agarrados às interpretações ou comentários aos resultados (mesmo com desenvolvimentos sobre o despedimento do Quique...). O meu gosto pela estatística leva-me a olhar para a questão das sondagens e questionar o porquê do erro sempre mais grosseiro nas previsões à direita. E aí, sem ser inovador, estou certo que a verdade passa pela maior dificuldade de alguém se assumir de direita, mesmo perante um inquérito telefónico. Essa dificuldade introduz informação errada no sistema e, consequentemente, o deturpar dos resultados. Há que começar a introduzir factores correctivos...
domingo, 7 de junho de 2009
Dever ou direito?
Acabado de exercer o meu dever de eleitor, num acto que prevejo morno e desinteressante e que apenas poderá aquecer lá para a noite (em hora de comentários, de declarações de vitória ou derrota dos candidatos), estranho o desinteresse colectivo pelo exercício de um direito dito tão desejado. Comungo de algumas das ideias por aí distribuídas, que podem existir formas de aumentar a participação dos eleitores. E isso não seria positivo?
sábado, 6 de junho de 2009
O ensino superior encontra-se, sem sombra de dúvidas, numa fase de grandes mudanças. É verdade que nem tudo o que se tem decidido está correcto (os graus são atribuídos pelas instituições não pela sua competência mas sim pelo seu nome!) e que em todos os processos de mudança, os receios dos intervenientes são sempre elevados. Importaria, por isso, haver capacidade de diálogo e de liderança, para que a mudança pudesse ser de sucesso. Infelizmente, não tem sido essa a postura do Ministério...
E eis-nos em período de reflexão
Não sei bem porquê, este sempre foi o meu dia preferido dos actos eleitorais. Depois da algazarra que costuma ser a campanha eleitoral (embora nesta não sei se poderá dizer-se que houve grande ruído...) e antes do dia da votação, sinto-me inevitavelmente no "olho do furacão": uma calma estranha, algo instável, expectante, à espera das decisões. Amanhã sei que estarei frustrado: não pelos resultados (ganhe ou perca o partido em que irei votar, são eles sempre que ganham e eu que perco...), mas pela falta de participação. E pensar que se todos tivessem votado, os reultados poderiam ter sido completamente diferentes...
sexta-feira, 5 de junho de 2009
Pontualidade... ou a falta dela
Infelizmente sou um dos que padece da falta de pontualidade dos restantes. Em cada espera, dou comigo inevitavelmente a pensar na quantidade de horas que os que não são pontuais sonegaram aos restantes, pelo seu inaceitável comportamento. O mais estranho de tudo é que, no que a órgãos colegiais diz respeito, a única solução passa pelo atraso colectivo: é que as reniões não podem começar sem quórum! Onde se pode encontrar uma boa solução para este problema?
quinta-feira, 4 de junho de 2009
A difícil gestão do tempo
Hoje, nas instituições, o problema da correcta gestão do tempo é um factor cada vez mais importante, determinante e condicionante.
Importante, porque dele depende a satisfação dos que nela trabalham ou que com ela interagem.
Determinante, porque dele depende o sucesso num mercado cada vez mais agressivo.
Marcante, porque dele depende a própria imagem da instituição.
Cabe, por isso, aos dirigentes o difícil papel de atempadamente detectar os problemas e apresentar as melhores soluções para o ultrapassar.
Importante, porque dele depende a satisfação dos que nela trabalham ou que com ela interagem.
Determinante, porque dele depende o sucesso num mercado cada vez mais agressivo.
Marcante, porque dele depende a própria imagem da instituição.
Cabe, por isso, aos dirigentes o difícil papel de atempadamente detectar os problemas e apresentar as melhores soluções para o ultrapassar.
quarta-feira, 3 de junho de 2009
Como poderemos mudar?
Se a degradação dos espaços públicos se pode considerar que varia inversamente com o nível cultural de um povo, o que pensar quando se visitam locais como a Avenida da Praia, no Barreiro? E logo um espaço que a natureza tanto favoreceu!
Porque tudo tem um começo!
Após muita hesitação, muita dúvida e, porque não, muita falta de tempo, decidi-me a aventurar-me a iniciar um Blog onde espero vir a verter algumas palavras. Não o faço por necessidade, não o faço por vaidade. Faço-o como experiência.
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