O acolhimento de um estranho, em nossas casas, durante um ano lectivo ao abrigo do programa AFS, é um desafio imenso (pelo menos para quem nunca o experimentou). Da experiência em que participei, pude aprender muito, pude consciencializar que é enorme a responsabilidade por alguém que não conhecemos (mas que vamos conhecendo), concluí que a despesa não é nada desprezável e que são inúmeras as variáveis condicionantes. Por elas, muita coisa pode correr bem, mas também é certo que podem correr mal. Aqui, creio que a própria associação portuguesa (Intercultura), devido à sua carolice, age de uma forma que parece leviana, podendo caracterizar-se o seu acompanhamento por um "não acompanhamento". Esta é uma faceta que importa alterar: a realização de visitas periódicas às famílias de acolhimento, produzindo balanços, ajudando a ultrapassar barreiras, é uma necessidade, sem querer dizer que tal signifique intromissão.
O resto (o relacionamento entre o estudante e a família, as idiossincrasias de cada um, a descoberta das diferenças culturais, a partilha e os laços que se criam) tudo é positivo e muito enriquecedor. Aconselho vivamente a experiência.
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