Olho-me ao espelho e o que vejo? Um corpo que se diariamente (embora de uma forma quase imperceptível) se degrada. São os cabelos brancos que avançam, é a barba cada vez mais grisalha, são as rugas mais pronunciadas, é a pele mais baça... No entanto, interiormente sentimo-nos sempre jovens. A nossa mente acompanha o nosso envelhecimento? Creio que sim, mas de forma mais lenta: a memória não é a mesma, a capacidade de trabalho idem, a irritabilidade maior. E o não haver nada que nos permita sentir que controlamos o envelhecimento provoca um não sei quê de angústia. Resta o prazer de ainda ir tendo prazer.
PS: isto só podem ser efeitos do aniversário que se aproxima!
domingo, 21 de fevereiro de 2010
sábado, 6 de fevereiro de 2010
O tempo corre veloz, como de costume (e sinto que me repito). A actividade profissional continua em pleno, cheia de mais para um corpo que começa a sentir o peso, que já não sei se é da idade. Resta-me o consolo de me ter obrigado a arranjar tempo para me dedicar um pouco à fotografia. É um passatempo interessante, embora às vezes frustante pelo sentimento que o material que possuo não é suficientemente bom para ficar satisfeito com o resultado. Tal implica investimento, o que em tempo de crise é de evitar. Pode ser que um destes dias cometa uma "extravagância"... Coloco, neste post, uma imagem conseguida com uma pequena infracção ;-)
Subscrever:
Mensagens (Atom)